Caravanas Solidárias se mobilizam para doar sangue neste sábado em Belém e Castanhal.
Ainda no clima do Junho vermelho, o sábado (27) foi movimentado nos hemocentros de Belém e Castanhal, com a participação das Caravanas Solidárias. Grupos da Universidade da Amazônia (Unama), comunidade LGBTQI+, Sangue Corintiano e do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo participaram da mobilização.
Pela primeira vez após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou as restrições à doação de sangue dos LGBTQI+, o Hemopa recebeu uma caravana da comunidade. “Essa decisão foi muito importante para garantir igualdade quanto à doação de sangue. A gente se sente muito feliz. É uma questão de isonomia para todos os públicos. Precisamos ser tratados de forma respeitosa”, ressaltou Vanessa Egla, advogada da causa.
A telefonista Tatiana Macedo, também integrante da caravana, estava satisfeita por poder doar pela primeira vez. “A gente está muito feliz. Assim nos sentimos mais útieis para a sociedade”. A doação de sangue é um ato de amor e de responsabilidade social. A Fundação Hemopa atua para atender cerca de 200 unidades hospitalares em todo o Estado. É essencial nesse processo a parceria com entidades públicas e privadas, associações comerciais e civis, igrejas, times de futebol e torcidas, entre outros.

Sala de coleta neste sábado: grupos se mobilizaram para doar sangueSensibilização – Professora do curso de enfermagem da Unama, Milene Dil mobilizou os alunos para doar neste sábado. “A gente usa essa metodologia, de mobilizar os alunos há cinco anos. Nessa pandemia que estamos vivendo, sensibilizam os uma caravana para poder fazer o bem e ajudar muitas pessoas”, ressaltou.
Em Castanhal, no nordeste do Estado, o dia também foi de solidariedade com caravanas de Igarapé-Açu e do Grupo Kairos, além dos demais voluntários que foram ao hemocentro da cidade, como o técnico de radiologia Éricson Melo, 36, que foi doar sangue ao sogro internado na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). “Isso é muito importante, porque salva vidas, inclusive, agora será salva a vida do meu sogro”, disse.
A professora de educação física Ozaneide Sodré, 39, também foi uma das doadoras do dia. Ela doou sangue para o pai, Carlos Gusmão, que também está internado na UPA de Castanhal. “Como ele vai precisar de mais bolsas de sangue, criamos um grupo de amigos para salvar vidas também de outras pessoas”, destacou.

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