Por falta de higiene, ADEPARÁ suspende funcionamento de indústria que fabrica polpa de frutas mas não divulga o nome da empresa.
O consumidor paraense pode estar consumindo polpas de frutas contaminadas, considerando que muitos supermercados do Estado adquirem esse tipo de produto de empresas produtoras localizadas no município de Tomé-açu.
Uma operação de fiscalização da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) naquele município, interditou uma fábrica de polpas de frutas, que segundo informou a Agência, se deu em decorrência da falta de higiene na área de produção do alimento, manipuladores sem uniforme, funcionários sem equipamentos de proteção individual (EPI) e ausência de registro atualizado.
As informações da operação de fiscalização que ocorreu durante uma semana no município de Tomé-Açu foram divulgados no portal da Agência Pará. Segundo matéria veiculada no site, a fiscalização aconteceu em virtude de denúncias de irregularidades naquela região.
A Adepará informou ainda que o registro na Agência “significa segurança para o consumidor e para o produtor, que poderá vender seu produto por todo o Estado. Para adquirir o registro e o selo da Agência, é preciso que os estabelecimentos sigam os critérios para a fabricação em relação às condições higiênico-sanitárias e garantir que o produto final esteja dentro dos padrões de identidade e qualidade, mantendo as características sensoriais e nutricionais do vegetal”.
Ocorre que a ADEPARÁ deixou de divulgar o nome da fábrica de polpas de frutas que foi interditada por falta de higiene e outras mais irregularidades. Como o consumidor paraense vai saber qual marca de polpa de frutas pode comprar?
O portal Notícias do Pará entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da ADEPARÁ e com a SECOM do Governo do Estado, para saber o motivo pelo qual o nome da empresa não foi divulgada, uma vez que os consumidores paraenses tem o direito de saber quais os produtos que consomem que tem o selo de garantida da ADEPARÁ e quais aqueles que não tem, no entanto nem a ADEPARÁ nem a SECOM responderam as perguntas encaminhadas.