Em Belém, costureiras vão produzir 80 mil máscaras para bairros do TerPaz.
Ação da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), em parceria com a Fábrica Esperança, tem via dupla: gera renda para trabalhadoras e ajuda na atenção à saúde da população.
Dona Maria de Fátima Braga está desempregada e atualmente trabalha com corte e costura em casa, mas nesse período de pandemia os trabalhos diminuíram. “Os últimos meses foram difíceis porque parou tudo, quase não consegui encomenda”, relatou a costureira. Uma realidade que mudou esta semana.
Ela é uma das 45 costureiras participantes do “Costurando a Paz”, ação coordenada pela Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), em parceria com a Fábrica Esperança, que iniciou na manhã desta terça-feira (14).
Coordenadora da ação pela Seac, Delma Coelho falou sobre o projeto. “Conseguimos reunir as costureiras que moram nos bairros Guamá, Terra Firme, Jurunas, Cabanagem, Benguí, Icuí-Guajará e Nova União, os sete Territórios pela Paz para participarem do projeto. Elas estão recebendo uma capacitação na Fábrica Esperança e vão produzir cerca de 80 mil máscaras que serão entregues na própria comunidade que elas vivem”.
Cada costureira ganhará uma porcentagem em cima das máscaras produzidas. O secretário Estratégico de Articulação da Cidadania, Ricardo Balestreri, reforça que as ações fortalecem a economia dos territórios e proporcionam os cuidados com a saúde.
“É importante ressaltar que, mesmo em período de pandemia, o programa Territórios Pela Paz vem atendendo a população dos sete territórios, seja prestando auxílio com a entrega de cestas de alimentação, com o reforço no atendimento da Policlínica Itinerante e agora ajudando a economia local, onde o produto final será revertido em benefício aos próprios moradores”, disse o titular da Seac.
A capacitação é realizada em dias alternados e em dois turnos, para evitar aglomeração. Outras medidas de segurança contra a Covid-19 são a medição de temperatura, o uso obrigatório de máscaras e do álcool em gel.
Diretor geral da Fábrica Esperança, Artur Jansen ressaltou a ação da Seac. “Estamos seguindo vários protocolos de segurança para receber a ação, é louvável essa iniciativa da Seac de proporcionar as pessoas do TerPaz a oportunidade de gerar renda, já que a pandemia atingiu vários setores. Estamos muito felizes em poder contribuir com o projeto”.
Costureira e moradora do bairro do Benguí, Euridice Oliveira elogiou o Costurando a Paz. “Fomos bem recebidas aqui, estamos amando todas as orientações para a produção das máscaras, estou muito feliz porque estamos aprimorando nosso trabalho e vai servir para projetos futuros, com certeza”.
Para a costureira Rúbia Tavares, de 39 anos, essa oportunidade chegou na hora certa. “Eu me sinto útil porque além de estar trabalhando para nós mesmos, vamos poder ajudar também outras pessoas que não tem condições de fazer ou comprar uma máscara”.
Com informações da Agência Pará.

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